Comércio de Marília precisa de mais atitudes e menos discurso, senhor prefeito

 

 

O presidente do Sincomercio Marília (Sindicato do Comércio Varejista de Marília e Região), Pedro Pavão, cobrou nesta terça-feira medidas práticas do prefeito Daniel Alonso em defesa do setor e para controle da crise econômica histórica provocada pelas restrições a atividades.


“Estamos vendo uma crise sem precedentes em que empresas fecham, dezenas de famílias perdem empregos e a administração mostra poucas medidas práticas na solução. Ao mesmo tempo vemos que cidades em diferentes pontos do Estado, com destaque para a vizinha Bauru, buscam e encontram alternativas de superação.”


O sindicalista lembrou que já no momento de reclassificação da região com rebaixamento da cidade para a fase vermelha, encaminhou à prefeitura pedido de medidas em defesa das empresas, empregos e economia da cidade. Disse ainda que Bauru anunciou medidas para abrir mais leitos de UTI, fiscalizar festas, mudar horários de ônibus e ao mesmo tempo buscar medidas de apoio às empresas.


“Não se trata de ignorar a epidemia ou negar seus riscos. Mas de tratar com mais seriedade a situação da economia. O próprio prefeito repete várias vezes que o comércio e serviços não podem ser responsabilizados pelo aumento da epidemia, que a proliferação está em eventos clandestinos, nas famílias, nas condutas erradas. Então por que as empresas pagam essa conta?”

Pedro Pavão disse acompanhar todas as manifestações oficiais, como o anúncio de uma viagem a São Paulo para discutir a questão com o governo do Estado. “O resultado disso já sabemos: o Estado não vai mandar abrir, ir lá pedir é só passear. Bauru vai enfrentar um imbróglio jurídico, com possibilidade de arrastar a discussão até a decisão oficial de reabertura e vamos ver uma situação caótica em Marília.”