Associação Comercial se surpreende mas acredita em abertura

 

 

O presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília, Adriano Luiz Martins, mostrou-se surpreso e decepcionado com o anúncio do Governo do Estado de São Paulo, em manter a região de Marília na Fase Vermelha, com a permanência das lojas não consideradas essenciais, fechadas por mais uma semana. “Imaginei que todo o trabalho realizado pelo grupo de Marília, havia sensibilizado o governo paulista, e que seríamos classificados na fase laranja”, disse surpreso com o comportamento, principalmente de Marco Vinholi, Secretário de Desenvolvimento Regional do Estado de São Paulo, que atendeu a comitiva mariliense na capital paulista e se comprometeu a rever as condições atuais da região na reclassificação anunciada. “Mais leitos hospitalares foram criados, apoio do Ministério Público e reação positiva a quarenta da população, nada valeram”, falou o dirigente mariliense decepcionado e frustrado com o comportamento do Governo do Estado de São Paulo.


Diante deste contexto que prejudica sensivelmente o comércio varejista da cidade de Marília, o presidente da associação comercial mariliense deposita confiança na Câmara Municipal de Marília, que se reunirá de forma extraordinária em sessão plenária, em pleno sábado, dia 30, para avaliar o Projeto de lei nº 06/2021, que reconhece como essenciais para a população de Marília as atividades desenvolvidas por academias, comércio varejista, bares e restaurantes, salões de beleza, shoppings e praças de alimentação. “Acredito que o Poder Legislativo de Marília disciplinará esta questão local, e a partir deste ponto, com a sansão do Prefeito Daniel Alonso, segunda-feira, dia primeiro de Fevereiro, o comércio de Marília estará funcionando normalmente, com base em lei municipal”, acredita o dirigente, que mesmo compreendendo a complexidade do processo, tem esperança no êxodo. “Sábado acontece a sessão extraordinária, na sequência a sansão do prefeito e na segunda-feira retornamos a ativa”, planeja o dirigente da Associação Comercial e Industrial de Marília, que acredita em embates jurídicos entre os executivos municipal e estadual.


Para Adriano Luiz Martins a situação está insustentável com a segunda semana com o comércio fechado, caminhando para a terceira. “Nenhuma empresa, seja ela qual for, ou que tamanho seja, aquenta esse tipo de situação, diante dos compromissos tributários, fiscais e financeiros assumidos”, falou ao lamentar a situação que chegou, e apoiar o retorno as atividades comerciais o mais rápido possível, seguindo todos os procedimentos protocolares de defesa a não contaminação. “O comércio tornou-se agente de saúde, distribuindo e exigindo o uso de máscara facial; oferecendo álcool em gel para a higienização pessoal e local e obrigando o distanciamento entre as pessoas”, defendeu o dirigente que tem procurado, dentro da legalidade, buscar o retorno das atividades no varejo. “Deu para perceber que não podemos contar com as promessas”, falou ao retomar a surpresa com a manutenção de Marília na Fase Vermelha, depois de cansativas e exaustivas reuniões neste sentido. “O vírus pode matar muitas pessoas, mas o desemprego, as dívidas, a impotência e a vergonha matarão muito mais”, lamentou.